A defesa de Afonso e Inez Piva declarou que eles vão se manifestar apenas perante a autoridade policial quando e se forem intimados.
O caso inicialmente foi registrado na Polícia Civil, que contabilizou R$ 59,9 mil, em notas de R$ 100 e R$ 50, e encaminhou o valor para perícia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a investigação do caso ficará a cargo da Polícia Federal.
Durante a tarde deste sábado (17), a PF esteve na casa em busca de mais indícios. Não foi encontrado mais dinheiro, mas foram apreendidos vestígios de envelopes e mais alguns objetos - não detalhados - que serão periciados.
O delegado Hayder Eduardo Martins Pereira foi responsável pelas buscas e disse que o dinheiro pode ter relação com uma investigação em aberto, mas não detalhou quem são os investigados.
“Provavelmente tem ligação com investigação da Polícia federal. A respeito disso eu não posso tecer maiores detalhes e o noticiante vai ser ouvido novamente na Polícia Federal para esclarecer os fatos. Essa investigação não faz parte da minha pasta de investigação, então, não consigo tecer maiores detalhes", disse o delegado.
Aposentado encontrou dinheiro
O dinheiro foi encontrado pelo aposentado Raimundo Soares Sobrinho, na manhã deste sábado (17). Morador de Itacajá, no interior do Tocantins, ele comprou a casa em agosto do ano passado para a filha morar.
"Eu fui dar uma limpezinha [sic] nesse pequeno jardim que tem aqui na frente. E quando puxei uma sacola preta que estava debaixo das plantinhas do jardim, notei que ela rasgou e tinha algum objeto submerso. Então eu meti a mão, notei que era um pote. Quando eu abri um pouco a tampa, notei que era dinheiro. Aí retornei o pote para o mesmo local e entrei em contato com a polícia”, contou o aposentado.
Surpreso com a quantidade de dinheiro, o aposentado procurou um advogado e decidiram levantar o histórico da casa. “Surgiu a curiosidade de pesquisarmos acerca dos donos anteriores, acabamos percebendo através das autoridades policiais que poderia ter ligação com pessoas investigadas pela polícia”, disse o advogado Dhiogennes André Pereira Araújo.
Focoelho
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