A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Norte (FICCO/RN) deflagrou na manhã desta quarta-feira 31 de janeiro, a Operação Cifras, com o objetivo de investigar membro de organização criminosa responsável por dissimular a origem e a movimentação de valores provenientes da prática das infração penais decorrentes de facção (tráfico de drogas, furtos, roubos etc.).
O esquema funcionava por meio do recebimento de depósitos fracionados (tipologia smurfing) e não identificados em suas contas bancárias e de interpostas pessoas.
Neste contexto de lavagem de capitais foi identificada durante as investigações movimentação suspeita, sem lastro, de quase três milhões de reais, entre os anos de 2020 e 2022, em contas relacionadas ao principal investigado, que já foi condenado por exercer o comando de organização criminosa armada.
A partir de representação em Inquérito Policial, e após análise dos dados obtidos com o afastamento de sigilo bancário, foi deferida pela Unidade Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte – UJUDOCRIM, a expedição de três mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e um de prisão temporária, que foram cumpridos.
Os alvos da operação foram os municípios de São Gonçalo do Amarante e Natal (bairros Igapó e Passo da Pátria). Também foi determinado o bloqueio de contas bancárias relacionadas a duas pessoas físicas investigadas.
A FICCO em Natal/RN é composta pela Polícia Federal, Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal, Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (SEAP) e Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social do RN (SESED), para o enfrentamento ao crime organizado.
Assu Noticia
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