O Rio Grande do Norte teve a maior expansão da indústria no País em janeiro de 2024, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), houve crescimento de 3,6% no setor industrial do País, com avanço em 16 dos 18 locais pesquisados, sendo maior na indústria potiguar com um índice de 30,6%. Além do RN, destacam-se Amazonas (11,7%) e Goiás (10,2%), que também registraram avanços de dois dígitos entre os mais acentuados.
O Instituto destacou que, janeiro de 2024 teve 22 dias úteis, igual ao mês do ano anterior. Em janeiro de 2023, o Estado teve uma retração de 10,5%. E, se observada a série temporal com as variações do índice, o resultado de janeiro foi o segundo positivo consecutivo desde novembro de 2023, quando a indústria do RN fechou no negativo (-2,7%), segundo o IBGE. O desempenho potiguar para o índice foi 4,9 pontos percentuais acima da variação registrada em dezembro de 2023 (25,7%).
No Rio Grande do Norte, o crescimento foi influenciado, principalmente, pelo comportamento positivo observado no setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva). Os dados do IBGE mostram queda de 66,1% na indústria extrativista; crescimento de 59,2% na indústria de transformação; de 3,1% na indústria de alimentos; de 6,2% na confecção de artigos do vestuário e acessórios e de 80,6% no coque, produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis.
O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, diz que a entidade também observou o crescimento no setor industrial, mais na área de petróleo e gás. “Pelos dados do MaisRN o petróleo e gás no Rio Grande do Norte foi o que teve a grande mudança de 2023 para cá, com a Petrobrás entregando os poços maduros para as empresas independentes. Então, o crescimento do petróleo e gás foi de 40%”, aponta Serquiz.
Tribuna do Norte
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