Os deputados federais que assinaram o pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmam que a relação com o Planalto se deteriorou e temem que, em retaliação, as emendas do Congresso fiquem travadas.
O governo tem R$ 20,5 bilhões para serem distribuídos até 30 de junho. Este é o prazo para que as transferências voluntárias sejam feitas pelo Executivo antes da vedação da Lei Eleitoral.
Isso se dá porque haverá eleições municipais em 6 de outubro. Depois disso, o rito da execução de emendas e de outras despesas discricionárias só poderá ser retomado depois de 27 de outubro, quando pode haver 2º turno.
Por isso, o plano dos congressistas é receber a verba e encaminhá-las para seus redutos eleitorais antes do pleito. O problema é que cabe ao Governo decidir como, quando e para quem estes recursos serão destinados.
O Poder360 apurou que os gabinetes dos deputados aguardam a liberação de emendas com apreensão. Isso porque os congressistas dependem da liberação destes recursos para cumprir seus acordos de filiação e apoio para as eleições municipais, firmados durante o recesso da Casa Baixa que se estendeu além da Semana Santa.
Poder360
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